quinta-feira, 25 de junho de 2009

Porque sempre consciente?

Porque sempre consciente? Nunca se deixando levar, sempre medindo, ponderando, calculando cada passo, cada minuto, cada milímetro. Para que analisar e tentar explicar como tudo tem-que-acontecer? Se no final todo mundo sabe como acaba. Se no final é sempre a mesma coisa. Então, porque ser assim, sempre frio e calculista, como uma calculadora? Porque não se deixar levar, nem que seja uma única vez na vida, por simples coisas, como, sei lá, sentimentos. Algo tão bobo, um olhar, uma brisa de inverno, uma chuva de verão, um livro emocionante. Porque tem que ser sempre assim, simétrico e ardiloso? Porque não um pouco louco, vezemquando?


A vida é curta demais para calcular-se o tempo dela.